Respiro



Tudo o que tenho 

a respiração.

E, sendo algo que é só meu

como está tão dependente do exterior?

Nem eu me pertenço?

Que frágil sou

Um ecossistema aberto

delicado

vulnerável

decadente

Morro e o ecossistema continua sem a minha consciência.

Retiro-me silenciosamente.

Ficam os meus restos - não o melhor de mim.

Não sou o meu corpo, ou o que ele dita do que sou.

A carne transforma-se e limita.

Mas é a alma que está viva.

Ela é o mar que me rege 

o meu ritmo

e música

É o que trago nas veias.

52 Perdidos

  Comecei a vida há estes anos atrás. Estou neste jogo viciado para eu perder e não sabia. É que eu sempre o joguei na esperança de alcançar...